Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SANTA MARIA, Bruna Castro
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Orientador(a): |
BASTOS, Gilmara de Nazareth Tavares
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13315
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Resumo: |
O transtorno do espectro do autista (TEA) é caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social em múltiplos contextos e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. A mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), apresentou a adição de "hiper e hipo-reatividade à entrada sensorial ou interesses incomuns em aspectos sensoriais do meio ambiente" como características diagnósticas definidoras de autismo. Indivíduos com autismo frequentemente relatam sensibilidades táteis, como endurecimento ou afastamento quando tocados. Desta forma o objetivo deste trabalho foi identificar alterações da sensibilidade somestésica que possam auxiliar em estratégias para o diagnóstico precoce e intervenção de pacientes com autismo.Foi realizada observações clínicas e aplicação de questionários entre os participantes da pesquisa, onde observou-se que as crianças do grupo controle apresentaram minímas alterações de reatividade somestésica, quando comparadas com o grupo de TEA. Verificou-se que 90%dos participantes do grupo TEA não brincavam com diferentes consistências; 70% não brincam com objetos gelatinosos e materiais de diferentes texturas, bem como apresentam aversão a determinados tecidos e/ou etiquetas de roupas; 62% não partcipam de brincadeiras que molham ou lambuzam e andam ou andaram nas pontas dos pés e 50% evitam abraço e/ou contato físico, demosntrando que em crianças com autismo é possivel perceber precocemente hipo ou hiperreatividade somestésica, o que pode auxiliar no diagnóstico precoce e nas estratégias de intervenções. |