Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FONSECA, Kátia Regina Silva da
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Orientador(a): |
ARAÚJO, Marília de Souza
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10097
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Resumo: |
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo1 na infância e adolescente está despertando atenção pelo aumento do número de casos, estando entre endocrinopatias mais comuns nesta faixa etária. Objetivo: Traçar o perfil sócio comportamental e clínico de pessoas diabéticas do tipo 1 menores de 15 anos que fazem acompanhamento no ambulatório do Hospital Universitário João de Barros Barreto, Referência em Diabetes do Estado do Pará. Centro de Referência em Endocrinologia e Diabetes do Estado do Pará. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, prospectivo, com abordagem quantitativa. As variáveis analisadas foram dados sociodemográficos, comportamental, antropométricos, conhecimento do diabetes e dificuldades encontradas no tratamento dos pacientes. Os dados obtidos por meio do preenchimento de questionário, respondido pelo responsável da criança ou adolescente, na faixa etária de até 15 anos de idade com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Foi observado que as crianças apresentaram nível de glicemia dentro da normalidade (71,43%), enquanto que entre os adolescentes predominou glicemia alterada (75%). Não foi evidenciado influencia ao sexo, a escolaridade e a renda familiar, quando relacionada à glicemia. Na análise comportamental a frequência e a prática de atividade física, não demonstrou ser um fator que interferiu no controle da glicemia. Quanto a prescrição da dieta, a maioria reconhece ser o nutricionista como o responsável por esta conduta (70%), a dificuldade financeira foi apontada como principal fator que impede seguir essa dieta (26,67%), e o principal critério adotado por esta clientela é a não ingestão de açucares e doces (63,33%), quando nos reportamos ao lanche ingerido na escola predominou aquele produzido e levado de casa (53.33%). Quanto à insulinoterapia uso mais frequente foi análogo de insulina de curta e longa duração (46,67%). A causa do diabetes a reconhecem ser pelo déficit de insulina (45,24%). A nefropatia foi relatada apenas em um paciente (3,33%), e a maioria já consultou oftalmologista (60%). A média do nível de glicemia entre as crianças foi 167,43, e adolescentes 177,50. Conclusão: O crescimento de casos de DM1 é uma preocupação mundial para a Saúde Pública. As dificuldades se estendem desde o conhecimento sobre a fisiopatologia até a necessidade de mudanças de hábitos de vida, que acontece através de um processo de educação que inicia nas consultas de rotina e se estende ao trabalho de grupo, objetivando melhor controle glicêmico e de complicações diabéticas, proporcionando melhor qualidade de vida a essa clientela. |