Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
CASTELO, Caroline de Cássia Sousa
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Orientador(a): |
MENDES, Ana Flávia de Mello
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Arte
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15537
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Resumo: |
Esta tese-memorial, dividida em uma série poética, teve como objetivo compreender a dança como uma política de aparecimento a partir dos processos de criação dialético (tese, antítese e síntese): Cinderela (2018), Nas Brenhas (2020) e Subterrânea (2021). Os dois primeiros partos foram poéticas paridas das histórias de vida do Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Pará, uma associação precursora na militância dos direitos humanos das prostitutas no Brasil, que atua desde 1990. Revela narrativas sobre amor, maternidade, violência, militância, trabalho, sobre orgasmos e desprazeres dentro do meretrício. Subterrânea (2021), por sua vez, é uma narrativa pessoal atravessada pelo meu desencontro com a maternidade, onde discuto a potência de uma dança abortada, descamada e petrificada. Os processos de criação transam com as perspectivas metodológicas de Ferreira (2012) e Speck (2016), assumo-me uma habitante-criadora (FERREIRA, 2012) em caminhabilidade (SPECK, 2016), embrenhando-me pelas ruas do bairro da Campina, conhecendo e me reconhecendo enquanto criadora de vida/dança com a rua, encontrando nas esquinas e encruzilhadas autores como Judith Butler (2018), André Lepecki (2011), Di Monteiro (2018), Bia Medeiros e Natasha de Albuquerque (2016), Thereza Rocha e Márcia Tiburi (2012), Juliana Moraes (2013), entre tanto outros que me ajudaram a pensar a dança com a rua e como política de aparecimento. Embrenhar-se também é entranhar-se pelos úteros, pelo íntimo, pelos segredos da vida de quem ali habita, de processos que se criam na ânsia do vivido, movidos em “fazê-lo aparecer” |