Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Ercy Araújo de
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Orientador(a): |
MENDES, Ana Flávia de Mello
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Arte
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15609
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Resumo: |
Escritos Vagalumeantes. São ações presente na vivência-memória-criação deste pesquisador durante sua fase criança, reverberadas ao longo dos anos até a atualidade. Sob(re) a observação dos voos dos vaga-lumes no escuro da mata, essa (vivência-memória-criação) se apresenta nas proximidades do rio Xingu, no município de Altamira, no interior do Estado do Pará-Brasil. Dessa observação surge a provocação de refletir sobre processo de transcriação vagalumeante e potencializar as interpretações do que seria luz, breu, trajeto, encanto, mistério, frustração, mo(vi)mento, imaginação e (trans)criação no meu fazer artístico, da minha dança. Para tanto, o momento atual atravessa esse processo, pois estamos em tempos de busca de uma cura mundial devido à COVID-19, onde busca-se também curas individuais da saúde mental pelas reflexões e ações, sendo estas pessoais e sociais. Acredito que tais ações e reflexões de cura podem ser acionadas diretamente pelo âmbito artístico, mas, paradoxalmente, a Arte vive um momento de desvalorização ainda maior, social e individualmente, diria até mesmo por parte de nós artistas, que não enxergamos em muitos momentos a relevância da Arte na cura da humanidade historicamente reconhecida, pois nos cegamos ao buscar a sobrevivência por meios que nos põem em um estado alheio ao corpo artístico e presos em um corpo biológico, e assim buscamos sobreviver e nos curar por outros meios que não o fazerpensar a Arte do/para/no corpo. Não aceitar as mudanças, as diferenças e os mo(vi)mentos coletivos diante de uma doença adoece tanto quanto a contaminação por um vírus no sangue. Escritos Vagalumeantes são mo(vi)mentos, observAções, são infinitas luzes e breus em meio ao caos das incertezas apresentadas pelo meu processo-vida. Isso em um coletivo artístico chamado Companhia Moderno de Dança, se instaura na corporificação do coletivo artístico em seu fazer-pensar o corpo múltiplo e uno, sob o nome Etá para esta pesquisa atravessada pelas possibilidades midiáticas e afetivas. Gerando como resultados o memorial composto por seis livretos e uma poética denominada de Vagalumear, essa composta de quatro vídeos. |