A relação interartes em Herberto Helder: um novo modo de fazer e pensar poesia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: GUIMARÃES, Geovanna Marcela da Silva lattes
Orientador(a): LEAL, Izabela Guimarães Guerra lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13282
Resumo: Herberto Helder possuiu papel importante no panorama da poesia contemporânea portuguesa, pois dedicou seu trabalho poético, crítico e criativo à constante renovação da poesia, ressaltando em seus textos que a linguagem poética vai muito além do senso comum e que a poesia não é simplesmente a descrição de paisagens e sentimentos, como também uma reflexão sobre a própria escrita e o fazer poético. Reflexão esta feita a partir do diálogo da poesia com as artes visuais para pensar a si mesma, bem como para expandir seus horizontes de criação e produção. Por isso, o objetivo deste trabalho é discutir e analisar a relação interartes na obra poética de Herberto Helder para mostrar a conaturalidade entre palavra e imagem – tal como afirma Didi-Huberman (2012) acerca da leitura da obra de Aby Warbug que desejava criar uma história da imagem em comunhão com a palavra – bem como a expansão da poesia na busca de outros meios e formas de expressão para pensar a si mesma. Para isso, nos valemos das leituras das principais obras de Herberto Helder: Photomaton e vox (2013a), Os passos em volta (2013b), Poemas completos (2014) e Poesia toda 2 (1972); da sua fortuna crítica: Leal (2011;2007); Maffei (2010); Picosque (2011); Martelo (2015; 2013); e outros; dos estudos sobre história da arte de Didi-Huberman (2017; 2015; 2012; 2011; 2010); Lichtenstein (2005); Gombrich (1995); Hauser (1972); e Wölfflin (2012; 2006); e dos ensaios sobre poesia de Alves (2017; 2015; 2013) Martelo (2012a; 2012b); Júdice (2009); Salgado (2012); e Veneroso (2010); e dos estudos de cinema e fotografia, respectivamente, de Benjamin (1994); Barthes (2015); e Sontag (2004).