Escritas que convergem: a ressonância poética entre Haroldo de Campos e Herberto Helder

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: GUIMARÃES, Geovanna Marcela da Silva lattes
Orientador(a): LEAL, Izabela Guimarães Guerra lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8096
Resumo: O objetivo deste trabalho é demonstrar como as escritas de Haroldo de Campos e Herberto Helder convergem e ressoam entre si tanto historicamente quanto poeticamente. A convergência histórica entre Haroldo de Campos e Herberto Helder dá-se, mais precisamente, nos contextos históricos da Poesia Concreta Brasileira e da Poesia Experimental Portuguesa, entre os anos 50, 60 e 70. Nesse contexto, são referências importantes as revistas Poesia Experimental: 1º caderno antológico (1964), Poesia Experimental: 2º caderno antológico (1966) e o livro Antologia da Poesia Concreta em Portugal (1977), que possuem poemas publicados tanto de Haroldo de Campos – um fragmento do livro Galáxias (1984), “começo aqui” –, quanto de Herberto Helder – o poema “Ascenção dos Hipopótamos ” e um fragmento do livro A máquina de emaranhar paisagens (1963). A partir desse recorte, tomaremos como objetos de análise os livros Galáxias, de Haroldo de Campos, e A máquina de emaranhar paisagens, de Herberto Helder. A escrita do primeiro fragmento de Galáxias data de 1963, que é o mesmo ano da publicação de A máquina de emaranhar paisagens. Já a convergência poética ocorre na relação entre Tradução e Antropofagia, concebidas como processos equivalentes de apropriação e devoração do outro, presente nas obras poéticas e tradutórias de ambos.