As relações de poder na política energética brasileira: análise do processo comunicacional do planejamento do Complexo Hidrelétrico do Tapajós

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CUNHA, Larissa Carreira da lattes
Orientador(a): CASTRO, Edna Maria Ramos de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
Departamento: Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7854
Resumo: A produção de energia elétrica é considerada como ação estratégica para o desenvolvimento econômico do país e está inserida na política econômica através do Plano de Aceleração do Crescimento (PACI e II). Dentre as fontes de geração de energia, a hidroelétrica está como a principal componente da matriz energética brasileira, correspondendo a quase 80% do total da produção. Nesse sentido, a Amazônia se constitui como região estratégica para o planejamento de usinas hidrelétricas, como o caso do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, o qual é composto pelo projeto de cinco usinas na região da Bacia do Rio Tapajós, oeste do Pará, sendo também um dos locais mais preservados do país. O presente estudo faz uma análise do planejamento das usinas São Luiz do Tapajós e Jatobá, a partir do processo comunicacional que se estabelece pelo projeto de comunicação “Diálogo Tapajós”, criado pelo Grupo de Estudos Tapajós, composto por empresas com o intuito de fazer os estudos de impacto ambiental e viabilidade econômica. O estudo vai considerar um campo de tensão e disputa permanente entre agentes que de um lado defendem um modelo de desenvolvimento econômico e de outro defendem a preservação ambiental e fazer a análise das relações de poder nessa fase dos projetos.