Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
BRAGANÇA, Pedro Henryque Paes Loureiro de
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Orientador(a): |
CASTRO, Edna Maria Ramos de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
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Departamento: |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7832
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Resumo: |
O ecossistema da mídia brasileira é predominantemente formado por grupos organizados em oligopólios hegemônicos. Estes grupos também atuam como organizações jornalísticas que utilizam suas narrativas para construir percepções de mundo. Todavia a realidade amazônica apresentada é marcada por estereótipos e visões deturpadas sobre os povos da região. Este trabalho analisa os agentes e conflitos relacionados aos projetos hidrelétricos na bacia do rio Tapajós nas reportagem da Pública, agência de jornalismo investigativo, com o objetivo de compreender as diferenças em relação à imprensa tradicional na produção de sentidos sobre a Amazônia. Nas narrativas são identificados e contextualizados os conflitos e os agentes nesta relação de poder, onde a Pública subverte a lógica hegemônica e insere as “vozes de resistência” aos projetos hidrelétricos como protagonistas das reportagens. A própria Pública se coloca também como resistência no campo jornalístico, provocando uma discussão sobre como a regulação da mídia pode atuar para ampliar espaços e democratizar debates. |