Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Zaire Alves dos
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Orientador(a): |
DINIZ, Cristovam Wanderley Picanço
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9292
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Resumo: |
No presente estudo, um membro do grupo das RNA viroses Sul Americanas encontrado no Brasil, que causa doença febril em humanos e encefalite em camundongos adultos e neonatos, foi selecionado como um modelo para estudar as consequências das encefalites por arbovírus. Em camundongos mantidos em condições padronizadas com acesso livre a água e comida, induziu-se encefalite por via intranasal empregando homogenado cerebral infectado pelo vírus Piry, correlacionando a resposta inflamatória celular quantitativa do hospedeiro na região septal, com os sinais clínicos e a neuroinvasão, utilizando como controle animais que receberam homogenado cerebral não infectado. Animais com três meses de idade receberam volume igual de homogenado cerebral infectante ou de homogenado cerebral normal nas narinas. Em cada um dos oito dias após a infecção, cinco sujeitos da colônia infectada foram sacrificados, perfundidos e processados para detecção dos antígenos virais e microglia. Sujeitos controle foram sacrificados no 5º dia após a inoculação do homogenado cerebral normal para os mesmos marcadores. A encefalite viral induziu ativação microglial e neuroinvasão das células gliais e neurônios, principalmente nas vias olfatórias nas fases iniciais (2 - 4 dpi), mas também incluiu o hipocampo, o cerebelo e núcleos do tronco cerebral mais tarde (5 - 8 dpi). A correlação das estimativas do número de microglias na área septal com os sinais clínicos e a neuroinvasão revelaram que o número e a morfologia daquelas mudou antes da neuroinvasão ter alcançado a região septal e os sinais clínicos aparecerem. Grande variabilidade na intensidade dos sintomas clínicos e na taxa de sobrevivência foi encontrada na variedade de camundongos albinos suíços quando comparados com o previamente descrito na variedade C57Bl6 sugerindo um background genético mais heterogêneo para aquela variedade. Tomados em conjunto nossos resultados prévios e atuais dedicados a investigar a progressão da encefalite induzida pelo vírus Piry no camundongo albino suiço pode abrir um novo campo de investigação das bases genéticas, anatômicas e imunes acerca das encefalites sub-letais tropicais. |