Variação lexical nos dados do Projeto Atlas Geossociolinguístico do Amapá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SANCHES, Romário Duarte lattes
Orientador(a): RAZKY, Abdelhak lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8127
Resumo: Este trabalho objetiva descrever, mapear e analisar a variação lexical do português brasileiro falado no Amapá, com base nos dados do projeto Atlas Geossociolinguístico do Amapá (ALAP). A pesquisa segue os postulados teórico-metodológicos da dialetologia pluridimensional (THUN, 2000), numa abordagem geossociolinguística (RAZKY, 2003). Ressalta-se que os dados analisados aqui, sob a perspectiva geossocial, compõem o corpus do projeto Atlas Geossociolinguístico do Amapá (ALAP). Foram selecionados 10 pontos de inquéritos, sendo entrevistados quatro informantes por localidade. Os informantes se dividem em dois grupos que correspondem às variáveis sociais: sexo (masculino e feminino) e idade (18-30 anos e 50-75 anos). Para as entrevistas, foi aplicado o Questionário Semântico-Lexical do projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB).Por meio dos dados coletados e tratados, foram selecionados 15 itens lexicais referentes a seis campos semânticos. Consideraram-se três tipos de análise para os dados: espacial (geográfica), social (variáveis idade e sexo) e comparativa (dado lexicais do ALAP com o ALiB). Este último tipo de análise buscou comparar 11 itens lexicais do projeto ALAP com os dados publicados pelo projeto ALiB. Na análise espacial (geográfica), constatou-se que no Amapá há uma forte pluralidade lexical para designar um mesmo item lexical, no entanto, não há uma delimitação geográfica restrita à realização das variantes lexicais encontradas. Em relação à análise social, observou-se que a variável faixa etária tende a gerar mais variabilidade do que a variável sexo. Sobre a comparação com os dados do ALiB, ratifica-se que a maioria dos dados encontrados no ALAP se complementam e coincidem com os dados publicados pelo ALiB.