Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
HAMOY, Juliana Azevedo
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Orientador(a): |
BAHIA, Mirleide Chaar
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
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Departamento: |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15814
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Resumo: |
Este estudo aborda a temática do turismo em Unidades de Conservação e a governança no processo de gestão, cujo lócus de pesquisa são as comunidades Jamaraquá, Maguari e São Domingos, localizadas na Floresta Nacional (FLONA) do Tapajós, oeste do Pará. O objetivo geral deste estudo é analisar as relações entre diferentes agentes da cadeia do turismo na FLONA do Tapajós, verificando a governança e a ação coletiva dos agentes sociais locais. Para isso, foram elencados 4 objetivos específicos: 1) Identificar e analisar agentes que atuam no turismo da FLONA; 2) Analisar a governança do turismo na FLONA estudada; 3) Verificar a existência de ações coletivas nas comunidades e seu processo de governança; e 4) Analisar de que modo as comunidades locais se inserem nesse processo de gestão. A pesquisa foi construída a partir de dados qualitativos e abordagem interdisciplinar utilizando referências bibliográficas sobre turismo e governança, ação coletiva e a questão ambiental. Também foram realizadas pesquisas documentais, bem como coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas com agentes identificados como atuantes no campo de relações do turismo na FLONA. Os resultados alcançados apontam que a ação coletiva existente nas comunidades, fruto de um processo de conflito e resistência pelo direito de permanecer, contribuiu, significativamente, na organização para o alcance de objetivos comuns quanto ao uso da FLONA para a sobrevivência e meio de complementação de renda, como o manejo florestal e o turismo. Contudo, no que tange ao turismo, a ação coletiva se mostra limitada quanto às potencialidades turísticas. As relações do campo se retroalimentam, ainda que, quando um dos agentes diminuiu sua influência, o campo é prejudicado em sua totalidade. Isso possibilita afirmar que, caso houvesse uma relevante influência dos órgãos gestores de turismo para com o ICMBio e moradores envolvidos com turismo na FLONA, a estrutura, o atendimento, a informação, a divulgação e a qualificação de serviços em geral poderiam ser melhores. |