Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
LEAL, Tamyres Roberta Colares
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Orientador(a): |
BRINO, Ana Leda de Faria
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13829
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Resumo: |
Estudos com pombos apontam que a liberação de estímulos reforçadores no Intervalo entre Tentativas (IET) em tarefas de discriminação simples e condicional pode produzir deterioração de controle de estímulos. No caso de discriminações condicionais, a literatura sugere que as condições que deterioram o desempenho envolvem a liberação de reforço ao final ou durante todo o IET, isto é, quando o reforço é liberado próximo ao início de uma nova tentativa. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos da liberação de reforçadores durante o IET sobre o desempenho no emparelhamento ao modelo por identidade com atraso (identity delayed-matching-to-sample: DMTS) em três macacos-prego (Sapajus spp.). Cada tentativa era iniciada com a apresentação de um estímulo modelo; após a emissão de cinco toques ao modelo, iniciava-se um atraso e, ao término do atraso, estímulos de comparação eram apresentados para que a resposta de escolha ocorresse. Respostas corretas eram seguidas pela liberação de uma pelota de banana de 190 mg e pelo IET e respostas incorretas eram seguidas apenas pelo IET. As sessões eram compostas por tentativas com atrasos de 1 s, 5 s, e 20 s e IET de 30 s. Para estudar os efeitos da liberação livre de reforçadores, a pelota de 190 mg era liberada também durante o IET, conforme cinco condições, cuja ordem era aleatória e diferiu entre sujeitos: Início – liberação do reforçador após 5 s do início do IET; Meio – liberação após 15 s do início do IET; Fim – liberação após 25 s do início do IET; Todo – liberação após 5 s, 15 s, e 25 s do início do IET; e Nenhum – não havia liberação de reforço durante o IET. As condições foram aplicadas em dois procedimentos. No primeiro, denominado Manutenção, apenas um conjunto de estímulos foi vii utilizado em todas as condições de manipulação de liberação de reforço no IET; no segundo, denominado Aquisição, cada condição de manipulação apresentava um conjunto de estímulos específico. Não foi observado efeito das diferentes condições de liberação de reforço no IET sobre o desempenho geral dos sujeitos. No entanto, no procedimento de Aquisição, verificouse queda de desempenho nas tentativas de atraso máximo, de 20 s, embora as condições de liberação de reforço que afetaram o desempenho nessas tentativas diferiram entre os sujeitos. Um dos três sujeitos apresentou resultado semelhante ao encontrado na literatura, com deterioração de desempenho nas tentativas com o maior atraso, de 20 s, nas condições de liberação de reforço ao final e durante todo o IET. Os outros participantes apresentaram queda nas condições em que não havia liberação de reforço no IET ou quando a liberação ocorria no início ou fim do IET. Sugere-se, para novas pesquisas, testar os mesmos desempenhos nas mesmas condições com novos conjuntos de estímulos buscando-se replicação intra-sujeito e, posteriormente, utilizar tentativas com atrasos mais longos do que os 20 s, de acordo com a história de treino em diferentes atrasos de cada um dos sujeitos |