Vivências autoformativas no ensino de matemática: vida e formação em escolas ribeirinhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: COSTA, Lucélida de Fátima Maia da lattes
Orientador(a): LUCENA, Isabel Cristina Rodrigues de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas
Departamento: Instituto de Educação Matemática e Científica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8507
Resumo: Nesta Tese apresento resultados obtidos por meio de uma pesquisa qualitativa desenvolvida com ênfase etnográfica, cujo objetivo é analisar como práticas formativas, mobilizadas em processos de formação continuada de professores que ensinam matemática, podem viabilizar um ensino que considere, além da ciência, o contexto, a experiência, o conhecimento produzido e as formas vigentes de ensinar e aprender em comunidades ribeirinhas como elementos inerentes à formação de um sujeito local e global simultaneamente. Os colaboradores da pesquisa são oito professores que ensinam matemática, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em escolas ribeirinhas dos estados do Amazonas e Pará. Os dados são construídos com as informações obtidas por meio das Histórias de Vida e Formação dos Professores, de Momentos de Escuta e Diálogos – MED, de Rodas de Diálogos, de elaboração de desenhos e de Práticas Formativas realizadas no contexto aonde os professores trabalham. A fundamentação teórica permeia todo o texto e se apresenta a partir das ideias e teorias de pensadores como Edgar Morin, Pascal Galvani, Marie-Christine Josso, Nóvoa, D’Ambrosio, entre outros. Os resultados obtidos de minha inserção na realidade vivida profissionalmente pelos colaboradores da pesquisa fundamentada em aportes teóricos da Complexidade, da Transdisciplinaridade e da Educação Matemática me permitem defender a tese de que quando a formação continuada se realiza de modo reflexivo e dialógico, situado no contexto aonde a ação docente acontece, alarga as possibilidades de fortalecimento de relações com o saber matemático viabilizando sua corporificação em ações didáticas, possibilita o desenvolvimento de práticas transdisciplinares e proporciona uma autoformação ao professor formador.