Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
MONTEIRO, Pablo Condurú
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Orientador(a): |
MACAMBIRA, Moacir José Buenano
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14915
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Resumo: |
A Província Amazônica Central (PAC), porção mais antiga do Cráton Amazônico é admitida como um domínio de evolução arqueana. Esse domínio, cratonizado a partir do Paleoproterozóico, seria margeado por sucessivas províncias geocronológicas proterozóicas (2,25 a 0,9 Ga), como a Província Maroni-Itacaiúnas, progressivamente mais jovem em direção ao sudoeste do cráton. A PAC está dividida em dois blocos: Carajás e Xingu-Iricoumé, cujo limite está mal definido. Hoje, sabe-se, que o bloco Carajás tem sua evolução reportada ao Arqueano. Já o bloco Xingu-Iricoumé carece de dados para caracterizar sua evolução. O objetivo geral desta dissertação é a caracterização da evolução crustal e a avaliação do limite entre a Província Amazônica Central (blocos Carajás ou Xingu-Iricoumé) e a Maroni-Itacaiúnas em uma área no médio curso do rio Xingu (PA) através de estudos geocronológicos e de geoquímica isotópica de corpos ígneos e ortometamórficos. Para atingi-lo, recorreu-se à: construção de uma base cartográfica através de dados obtidos em levantamentos anteriores e em campanha de campo; individualização dos diversos tipos de rochas; determinação das idades de cristalização e de extração do manto das diversas rochas ígneas e dos protólitos das rochas metamórficas, bem como do metamorfismo que as afetou, através da aplicação dos métodos Pb-Pb em zircão e Sm-Nd em rocha total e granada. Os estudos petrográficos e feições de campo possibilitaram definir, dentro da área de trabalho, oito domínios rochosos principais, que são: granodioritos inequegranulares, gnaisses (enderbíticos, tonalíticos e peraluminosos), charnoquitos, enderbitos, gnaisses migmatíticos, vulcânicas tipo Iriri, granitos tipo Maloquinha e, por fim, granodiorito tipo Parauarí. Um conjunto de 19 dados isotópicos foi gerado pelos métodos Pb-Pb em zircão (6) e Sm-Nd rocha total e granada (13), em 13 amostas de 6 unidades. Esses dados visam trazer novas referências geocronológicas para as unidades-chave e estabelecer uma cronologia para os eventos ocorridos na área. As idades Pb-Pb em zircão para as unidades da região do médio Xingu permitiram definir que foram formadas em um curto intervalo de tempo de menos de 40 Ma (2,07 - 2,11 Ga). Os resultados isotópicos Sm-Nd em rocha total indicaram idades-modelo T(DM) com valores dentro do Arqueano no intervalo de 2,60 a 3,09 Ga. Assim, as rochas estudadas foram originadas por regeneração de crosta continental mais antiga, no mínimo, 500 Ma, mas atingindo valores de até cerca de 1,0 Ga. A aplicação do método Sm-Nd no par granada-rocha total de uma injeção leucomonzogranítica em gnaisses indicou uma idade de 1962 ± 15 Ma, interpretada como idade mínima do pico do metamorfismo que afetou a região. O conjunto de dados apresentados mostra que na região estudada ocorreu um magmatismo paleoproterozóico de composição variada ligado a um evento tectônico-termal de expressão regional – o Ciclo Transamazônico. Com isso, confirma-se que a região se enquadra na Província Geocronológica Maroni-Itacaiúnas, conforme anteriormente levantado por vários autores, devendo seu limite com a PAC estar no sul da área estudada. |