Fomento da autonomia na aprendizagem de inglês por meio do aconselhamento linguageiro: um estudo de caso sob a perspectiva ecológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RABELO, Jhonatan Allan de Andrade lattes
Orientador(a): SILVA, Walkyria Alydia Grahl Passos Magno e lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8151
Resumo: Este trabalho visa investigar as contribuições do aconselhamento linguageiro para o processo de autonomização à luz da Abordagem Ecológica. Para tanto, reviso os conceitos principais destes três pressupostos teóricos. As práticas do aconselhamento, que é um suporte oferecido ao aprendente visando sua autonomização, são discutidas sob a ótica da Abordagem Ecológica – um novo paradigma da ciência pós-moderna que busca analisar os objetos tendo em vista seu caráter complexo (GIBSON, 1986; CUTTING, 1993; VAN LIER, 2004). Ela dedica-se à investigação da percepção dos atores sobre os elementos que compõem o ambiente, determinando propiciamentos e restrições. As noções introduzidas por esta abordagem oferecem uma nova maneira de estudar a autonomia e o seu fomento por meio dos processos de aconselhamento. A metodologia de que lanço mão para conduzir esta pesquisa é o Estudo de Caso, com o qual busco descrever a trajetória de aprendizagem de uma aprendente de inglês. Os instrumentos utilizados foram a ficha de metas, um dos documentos da pesquisa; as gravações das sessões de aconselhamento; a narrativa e os diários de aprendizagem escritos pela participante. Os resultados apresentados evidenciam que a percepção, interpretação e ação sobre os propiciamentos do ambiente podem ser importantes parâmetros para avaliação e fomento da autonomia; e que os próprios conselheiros linguageiros podem ser uma rica fonte de oportunidades de aprendizagem para seus aconselhados.