Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
AGUIAR, Karollinne Levy
 |
Orientador(a): |
PACHECO, Agenor Sarraf
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes
|
Departamento: |
Instituto de Ciências da Arte
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7442
|
Resumo: |
A temática desse trabalho aborda a fotografia quilombola e seu objeto são as representações imagéticas que crianças quilombolas da comunidade negra “Mocambo” em Ourém, no nordeste do Pará, constroem de si e de sua cultura. O aporte teórico empregado procura relacionar Artes Visuais, Antropologia Visual e Estudos Pós-Coloniais, para fundamentar compreensões de relações e sentidos que esses sujeitos, em seu processo criativo, deixam ver no movimento constitutivo da fotografia como obra de arte em suas interfaces com cultura, memória e identidade quilombola na Amazônia. Para alcançar tais objetivos, a metodologia da pesquisa parte da história oral e da análise de imagens, por meio de exercícios etnográficos e oficinas de imagens com crianças e adolescentes quilombolas. Assim, no primeiro momento, esses indivíduos assumem o papel de artistas visuais para compor registros de si e das paisagens locais mais significativas em suas escolhas. No segundo, colocamo-nos a escuta dos significados atribuídos aos registros por seus criadores, procurando captar conexões com modos de vida quilombolas. Defendemos que o estudo de objetos de arte, tomando-se em suas articulações com o lugar, seus sujeitos e suas histórias, constitui-se em forte evidência das alianças arte e vida. Por outro lado, esse trabalho procura desvendar e valorizar olhares que essas pessoas constroem de si e de sua cultura, o que pode ser um importante indício de seus silêncios nas narrativas visuais e de perspectivas interculturais pouco exploradas nas pesquisas em Artes na Amazônia e nas outras regiões do Brasil. |