Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
RIBEIRO, Ana Maria Rodrigues |
Orientador(a): |
VILLAS, Raimundo Netuno Nobre
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11510
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Resumo: |
A área Bahia, na Província Mineral de Carajás, engloba a seqüência vulcanossedimentar que hospeda uma mineralização cuprífera de baixo teor, onde a calcopirita é o principal mineral de minério. A seqüência é composta por rochas metabásicas (predominantes), metapiroclásticas e metassedimentares, e está intensamente venuiada. Os dados químicos das rochas metabásicas mostram grande semelhança com toleítos arqueanos. A similaridade também se estende às rochas metabásicas do Grupo Grão-Pará: apesar disso, a correlação desse Grupo com a Sequência Bahia ainda permanece em aberto. A despeito de a seqüência vulcanossedimentar Ter sido submetida a intensa alteração hidrotermal, as texturas primárias estão multo bem preservadas e o padrão de abundância das terras-raras indica uma mobilidade bastante limitada desses elementos durante o evento da alteração. A assembléia de alteração característica é marcada pela presença - em quantidades e combinações variáveis - de clorita, sericita, albita, tremolita-actinolita, epidoto, quartzo, calcita, titanita e escapolita. Nos veios hidrotermais, a principal associação mineralógica é composta por quartzo + clorita + calcita + calcopirita + pirita. Com o estudo microtermométrico em cristais de quartzo dos veios hidrotermais, dois tipos de inclusões fluidas foram caracterizados: inclusões bifásicas, com salinidade moderada (10 a 25% eq. peso NaCl) e temperaturas mínimas de aprisionamento entre 110 e 160°C, e as inclusões multífásicas, de salinidade alta (até 42% eq. peso NaCl) e temperaturas de homogeneização das fases fluidas mais baixas (100 a 130°C). Em relação ao modelo metalogenético, é discutida a participação de soluções relacionadas aos corpos graníticos presentes na região, além da provável mistura com fluidos mais salinos e de temperaturas mais baixas. Essas soluções teriam alterado e venuiado as rochas com as quais interagiram, precipitando aí, e principalmente nos veios, os sulfetos de Cu-Fe. |