Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
FRANCO, Bianca Suelem do Nascimento
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0000-0003-2128-6477 |
Orientador(a): |
MATTOS, Carlos André Corrêa de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública
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Departamento: |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14508
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou analisar a intensidade do engajamento entre servidores que atuam no teletrabalho normativo do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, além de identificar as características desse ambiente e as mudanças causadas pelo ato de “teletrabalhar” na rotina dos profissionais que atuam na justiça do trabalho. A literatura aponta que a inserção do teletrabalho na Administração Pública brasileira surge com o propósito de alcançar melhores resultados organizacionais, provocando transformações que afetam as organizações, trabalhadores e sociedade. Desse modo, compreender como os teletrabalhadores têm reagido no contexto do teletrabalho, a partir do equilíbrio das demandas e recursos do teletrabalho, e suas consequentes implicações no engajamento e na saúde psicossomática, torna-se um diferencial para alcançar melhores resultados organizacionais e a promoção de um ambiente laboral saudável. A aplicação de survey quali-quantitativa contou com 61 servidores em amostragem não probabilística por acessibilidade e utilizou a Ultrech Work Engajament Scale (UWES-09). O tratamento de dados envolveu técnicas descritivas, multivariadas e análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa permitiram classificar os respondentes em quatro diferentes grupos: dois apresentaram escores muito altos (53%) e altos (28%) de vigor, dedicação e absorção, enquanto outros dois grupos apresentaram escores medianos (16%) e baixíssimos (2%) de engajamento no trabalho. As conclusões demonstram a necessidade de intervenção no ambiente laboral, visando ao equilíbrio entre os recursos e demandas que atingem os grupos com baixo engajamento, tendo em vista o risco de desenvolverem estresse crônico e, consequentemente, burnout. No mesmo sentido, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias que garantam a manutenção do engajamento nos demais grupos. |