Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Alcides Fernandes de
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Orientador(a): |
ARAGÃO, Maria do Socorro Silva de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística – PPGL/UFC
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Departamento: |
Departamento de Letras Vernáculas – DLV/UFC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8431
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Resumo: |
O trabalho Socioterminologia da Indústria Madeireira tem como objetivo fundamental a construção de um dicionário terminológico (ou dicionário especializado) da madeira. Os fundamentos teóricos e metodológicos da pesquisa e do trabalho terminográfico, para a elaboração do dicionário, se embasam na Teoria Comunicativa da Terminologia (CABRÉ, 2002) e, principalmente, na Socioterminologia (GAUDIN, 1993a e 1993b). Para a elaboração do dicionário foi usado um corpus com mais de 4 milhões de palavras (mais de 11 mil páginas), composto por textos escritos da área da atividade madeireira com vários graus de especialização (tais como teses e dissertações, artigos científicos, normas técnicas, revistas especializadas, revistas de divulgação). Todos os textos, com exceção dos de caráter lexicográfico ou leis e normas, foram publicados entre 1970 e 2009. O trabalho final resultou num dicionário apresentado em duas versões: uma digital e outra impressa. A versão digital (em CD-ROM) apresenta 2.081 entradas, das quais: i) 1.089 são constituídas por verbetes da atividade madeireira que abrangem os campos semânticos de matéria-prima, extração, processamento, máquinas ; equipamentos, instalações, produtos, resíduos e mercado, sendo 685 termos e 404 variantes correspondentes; ii) 886 são constituídas por 247 nomes de espécies de madeira e 639 variantes; e iii) 106 são siglas acompanhadas das variantes sintáticas (sem definição). A versão digital conta ainda com 133 imagens ilustrativas. Na versão impressa, por sua vez, as siglas foram organizadas à parte; os nomes das espécies de madeira foram organizados num glossário lexical (sem definição), no final do dicionário, de modo que o consulente possa, mais facilmente, obter as informações desejadas, tanto sobre os termos, quanto sobre os nomes das espécies de madeira. Acredita-se que com a necessidade cada vez maior de o Estado fiscalizar e controlar a atividade madeireira, e com o desenvolvimento de pesquisas, das mais diversas disciplinas, sobre esta atividade econômica, ou sobre outros setores, mas que de alguma forma se relacionem à atividade da indústria madeireira (pois a maioria das questões ambientais hoje passa pelas questões de manejo florestal), os estudos terminológicos, como o que aqui se apresenta, parece indiscutivelmente de grande importância, não só para o setor industrial e governamental, como também para as áreas das ciências envolvidas, como a Agronomia, Ecologia, a Biologia, a Botânica, a Zoologia, a Engenharia Florestal, a Economia. Assim sendo, pretende-se, com este trabalho, contribuir para a documentação e a normalização do léxico especializado da área da atividade madeireira e, dessa forma, criar subsídio para uma melhor comunicação entre as várias áreas envolvidas e entre o setor público e o privado. |