Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MOREIRA, Jenifer Léda Muniz
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Orientador(a): |
BARROS, Romariz da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11077
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Resumo: |
Crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) podem apresentar, entre outros déficits, baixa frequência de contato visual (olhar para face de outra pessoa) e pouco interesse por vozes humanas. Isso pode afetar o desenvolvimento social e a aprendizagem verbal. O presente estudo objetivou avaliar o efeito do procedimento de pareamento estímulo-estímulo sobre: (1) a preferência por vozes e faces humanas em duas crianças com diagnóstico de autismo e (2) o desempenho desses participantes em um conjunto de testes sociais. O procedimento foi divido em duas fases: 1) condicionamento de faces e 2) condicionamento de vozes. A Fase 1 consistiu de avaliação de linha de base (múltiplas medidas do responder a figuras de faces e faces propriamente ditas) e condicionamento de faces (pareamento “figura de faces/reforço” e pareamento “faces/reforço”). A Fase 2 consistiu de avaliação de preferência por vozes, seguida do condicionamento de vozes no qual a gravação de vozes foi pareada com reforçadores. Foram medidas a frequência e a duração das respostas de atentar para vozes e faces em pré-testes e pós-testes. Os resultados obtidos mostram que as medidas de duração de resposta se mostraram mais adequadas para aferir os efeitos das manipulações e que houve maior efeito dos pareamentos voz-reforço do que os pareamentos visuais. O presente estudo encontrou avanços com respeito a repertórios operantes (respostas de observação) que têm como consequência a exposição a vozes e faces humanas em crianças diagnosticadas com autismo. Sugere-se que estudos posteriores explorem possível relação funcional entre condicionamento de vozes e faces sobre a aquisição de outros repertórios tais como resposta de atenção conjunta, iniciação de atenção conjunta, além de repertórios verbais como tato e mando. |