Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Eliane Regine Fonseca
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Orientador(a): |
LIBONATI, Rosana Maria Feio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
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Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11742
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Resumo: |
O grande progresso no controle da infecção pelo HIV através da terapia antirretroviral combinada transformou a AIDS de uma doença fatal em uma doença crônica. As mulheres vivendo com HIV/Aids, cada vez mais experimentarão o climatério e seus eventos, por isso a necessidade de conhecer a população feminina, para que se possa traçar um plano de ação para esta fase. Este estudo é transversal, descritivo, baseado em análise exploratória documental dos registros de HIV/Aids em mulheres de 40-64 anos, no período de 2014 a 2017, no estado do Pará, onde foram estudados os dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações de Mortalidade ( SIM), Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais ( SISCEL), Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIHSUS).Os objetivos do estudo foram descrever o perfil epidemiológico das mulheres que vivem com HIV/Aids no estado do Pará, identificar a taxa de internação hospitalar por aids e doenças relacionadas, identificar as taxas de mortalidade por Aids no estado, identificar o número de mulheres em falência virológica e onde se localizam. Foram notificadas 1237 casos no período, com maior número de registros em 2017 (37,1%), predominando a faixa etária de 40-44 anos (30,3%), pardas (82,1%), baixa escolaridade (41,2%), residentes em área urbana (85,2%). A maior taxa de mortalidade hospitalar foi na região Metropolitana I (73,9%). A carga viral esteve detectável em 383 mulheres, sendo a faixa etária de 40-44 anos a que concentra maior taxa de detectabilidade. A UREDIPE e a CASA DIA são os serviços onde mais foram observadas mulheres em falência virológica. Conclui-se que mulheres pardas, de baixa escolaridade, residentes em área urbana de 40-44 anos foram as com maior número de notificação no SINAN. A região metropolitana I apresentou a maior taxa de mortalidade. |