Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ESTRONIOLI, Elisa Mergulhão
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Orientador(a): |
MIRANDA NETO, José Queiroz de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15364
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo identificar distintas concepções de espaço que embasam o conceito de atingido por barragem - sujeitos que emergem das contradições da expansão da indústria de energia no contexto do desenvolvimento do capitalismo dependente no Brasil. O estudo é feito a partir de um caso específico, dos moradores da ocupação da Lagoa do bairro Jardim Independente I, na cidade de Altamira (PA). Eles se organizaram junto ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) para serem reconhecidos como atingidos pela hidrelétrica de Belo Monte, em um caso que evidenciou os limites da concepção espacial utilizada no setor elétrico para definir os atingidos. O trabalho foi feito com base em dados secundários e entrevistas abertas e semiestruturadas com ex-moradores da área e outros atores desse processo. Os resultados indicam a existência de pelo menos duas perspectivas espaciais que conformam as disputas em torno do conceito de atingido: uma concepção espacial “areal”, que se relaciona à visão territorial-patrimonialista e hídrica de atingido, priorizando o aspecto físico do espaço e ocultando as relações sociais; e uma concepção espacial “humana” ou “relacional”, que considera os efeitos espaciais desses projetos de grande escala sob a lógica da totalidade, levando em conta as relações sociais na produção do espaço, incluindo as determinações de ordem política. |