Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MOTA, Tatiane Cristina
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Orientador(a): |
BAHIA, Marcelo de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8001
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Resumo: |
A malária é uma das patologias infecto-contagiosas mais graves no mundo, apresentando distribuição geográfica bastante extensa em zonas tropicais. Seu tratamento é baseado na administração de drogas específicas, como, a artemisinina e seus derivados: artesunato, o qual será objeto deste estudo, e artemeter. O artesunato, é um composto semi-sintético derivado da artemisinina, substância extraída da planta chinesa Artemisia annua L. Apesar da ampla utilização do artesunato na terapia antimalárica, e de haver fortes evidências de que outros antimaláricos como, a partenina e a cloroquina, apresentem efeitos genotóxicos in vitro; ainda hoje são escassos os trabalhos que demonstrem seus efeitos genotóxicos em linfócitos humanos. Em estudos prévios realizados no laboratório de citogenética humana, foi demonstrado que o artesunato induz danos genotóxicos e citotóxicos ao DNA de linfócitos humanos em cultura. Apesar destes achados, os mecanismos indutores de tais efeitos não foram devidamente caracterizados devido a limitações das técnicas utilizadas. Assim, o presente estudo teve como objetivo caracterizar in vitro os efeitos genotóxicos e citotóxicos do artesunato em linfócitos de sangue periférico humano utilizando técnicas como FISHMN, ensaios de estresse oxidativo e imunocitoquímica por imunofluorescência. Pretendeu-se através do uso de tais técnicas, elucidar os mecanismos responsáveis pelos efeitos do artesunato no DNA de linfócitos humanos. A partir dos resultados encontrados no presente estudo foi possível inferir que o artesunato induz a formação de ROS e outros radicais livres e que estas substâncias estão causando danos no DNA dos linfócitos humanos em cultura. Assim, as células com o DNA danificado, não sendo capazes de reverter tal condição, ativam a apoptose pelas vias extrínseca e intrínseca. |