Transcendência, liberdade e mundo: como Heidegger estrutura o Ser-aí a partir destes conceitos no final dos anos 20

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SOUZA, Diego Gessualdo Sabádo de lattes
Orientador(a): SOUZA JÚNIOR, Nelson José de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7388
Resumo: O objetivo da presente dissertação é apontar como Martin Heidegger apresenta, e seus textos do final dos anos 20, os conceitos de Transcendência, liberdade e mundo, e como, a partir destes conceitos, ele estrutura o Ser-aí. A tematização desta obra fundamenta-se mais precisamente nos textos Introdução a Filosofia, Essência da Liberdade Humana e Fundamentação Metafísica da Lógica, fazendo algumas incursões no texto Conceitos Fundamentais de Metafísica: mundo finitude e solidão e aludindo por vezes a Ser e Tempo. Nestas cinco obras de Heidegger encontramos uma estruturação do Ser-aí onde Liberdade e Transcendência aparecem como a essência e o fundamento mesmo deste ente, o Ser-ai, como um ser-no-mundo formador de mundo. Nosso projeto se dividiu em três momentos, no capítulo 1 apresentamos como o conceito de transcendência perpassa o final dos anos 20, no capítulo 2 o conceito e as tematizações de Heidegger sobre a liberdade são atreladas a conceito de transcendência, e por fim, no capítulo 3, a compreensão heideggeriana de mundo é apresentada completando a estruturação do Ser-aí como ser-no-mundo, a partir do entrelaçamento e da co-pertencimento de mundo e transcendência no ultrapassamento de si e do mundo, e por sua vez de co-pertencimento de mundo e liberdade, na medida em que transcendência e liberdade são apresentadas por Heidegger como fundamentos de possibilidade de existência do Ser-aí como um estar aí no mundo como ser-no-mundo, na clareira do ser, como guardião e formados do mundo.