Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Rodrigo Antonio da
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Orientador(a): |
LEÃO, Ana Cláudia do Amaral
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Arte
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16248
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Resumo: |
Casa de Luiza, escritos de um retorno é uma pesquisa-obra em Artes. Parte da reflexão e construção de narrativas visuais de famílias negras no cinema documentário, tendo o falecimento de minha avó como disparador do processo de coleta, colagem e diálogo de distintos vestígios de memória. Para o desenvolvimento da pesquisa-obra, adoto como base discursiva vozes-mulheres, pensadoras e artistas, a saber: Beatriz Nascimento (1989) e sua definição do corpo negro como corpo-memória; a afrografia de Leda Martins (2021) em interlocução com a escrevivência de Conceição Evaristo (2005), que me auxiliam a entender a necessidade e a potência do uso da minha voz e corpo – no domínio da escrita fílmica; e a perspectiva do tornar-se sujeito de Grada Kilomba (2019), para compreender esse aspecto na afirmação de minha ação como pesquisador-artista. Num fabular fílmico, passado, presente e futuro são instanciados na compreensão de uma ancestralidade da diáspora que nasce da fuga como liberdade, em um constante recriar de caminhos a ser apresentado em formato de “texto de artista”, conforme conceitua Rosana Paulino (2011). Nesta escrita, partilham-se as reflexões que deram origem às obras em formato curta-metragem que integram a pesquisa e que visam a contribuir para o debate sobre a episteme afrocentrada na área da pesquisa poética. A escrita desta história está nas paredes, nos rastros de vida, em imagens dispersas, em vozes múltiplas, em fios da memória ainda por alinhavar. |