Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SILVA, João Gabriel Souza
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Orientador(a): |
SILVA, Maria Luisa da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11079
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Resumo: |
Mamíferos sociais apresentam um comportamento vocal complexo e sofisticado, capazes de enviar e receber informações precisas referentes ao ambiente e as interações em grupo. A ordem Rodentia, maior dentre os mamíferos, contém espécies que desenvolveram amplo repertório vocal para intermediar relações tanto intraespecíficas como interespecíficas. Em situações de perigo, estes roedores emitem sinais sonoros específicos conhecidos como chamados de alarme, que possibilitam a percepção e a possível reação de luta ou fuga perante as ameaças, favorecendo uma defesa antipredador mais efetiva para essas espécies. Neste contexto, descrevemos e comparamos os parâmetros acústicos dos chamados de alarme de cutia (Dasyprocta sp.) e paca (Cuniculus paca), através de análises sonográficas de suas vocalizações em cativeiro. Os registros dos chamados de alarme de 16 indivíduos de Dasyprocta sp. e 6 indivíduos de C. paca foram realizados no biotério da Universidade Federal do Pará, totalizando 87 minutos de gravações dos chamados de alarme emitidos durante as observações nos respectivos recintos. A análise bioacústica das 539 amostras do chamado de alarme de cutias demonstrou que a faixa de frequência varia de 224 Hz a 978 Hz, com duração média de 898 ms. As 95 amostras do chamado de alarme de pacas apresentaram faixa de frequência com variação de 340 Hz a 1280 Hz, com duração média de 1967 ms. As características sonoras desses chamados indicaram que há uma predominância por frequências mais baixas do sinal acústico das duas espécies, porém as pacas podem atingir frequências máximas e mínimas muito maiores que as cutias, além de emitirem sinais de maior duração. A análise dos componentes principais (PCA) revelou que os chamados de alarme das duas espécies são diferenciados principalmente pela duração e frequência máxima dos sinais sonoros. |