Arrastão do Pavulagem e o " estar junto" em Belém do Pará durante a Pandemia de COVID-19: comunicação, sociabilidades e consumos da cultura material

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SANTOS, Lucas Gil Corrêa dos lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0002-6986-9324
Orientador(a): VIEIRA, Manuela do Corral lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16102
Resumo: A presente dissertação de mestrado busca compreender de que forma as práticas de comunicação, consumos e sociabilidades, que envolvem o cortejo junino Arrastão do Pavulagem, realizado anualmente entre os meses de junho e julho, foram ressiginificadas, com o cenário de isolamento social, advindo da pandemia do vírus Covid-19. Para tanto, serão utilizados, como metodologia, o cruzamento dos seguintes procedimentos: análise netnográfica, conforme apontamentos de Kozinets (2014); entrevistas com roteiro semi-estruturado; amostragem em bola de neve, de acordo com estudos de Bockorni e Gomes (2021); e observação participante. A fim de embasar os eixos de análise, serão utilizados os apontamentos de França (2008) e Muniz Sodré (2008; 2002) sobre comunicação; Amaral Filho (2017; 2019) sobre espetáculos culturais e entretenimento; Santos (2010) e Castro (2012; 2020) acerca de Amazônia; Simmel (1983) e Maffesoli (2016) acerca de sociabilidades; Miller (2007) sobre cultura material; e de McCracken (2003; 2007), Barbosa e Campbell (2006) acerca do consumo. Destaca-se o caráter experimental e exitoso na preparação e realização das programações digitais do período analisado, o compartilhamento de sentimentos e sensações semelhantes que possibilitaram aos sujeitos conectar-se uns aos outros ainda que à distância, e as dimensões sensíveis que atravessaram as práticas de consumo dos arrastões e de seus aspectos materiais.