Usos múltiplos da água e a sustentabilidade nas sedes municipais da bacia hidrográfica do rio Marapanim-PA.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15832 |
Resumo: | A colonização do nordeste paraense é considerada uma das mais antigas na região amazônica, essa ocupação desordenada ao longo do tempo, ocasionou diversos impactos ao meio ambiente e recursos hídricos, principalmente relacionados a área da bacia hidrográfica do rio Marapanim. Nesse contexto a pesquisa buscou integrar conceitos de demanda e disponibilidade hídrica, agregando os fatores hidrológicos e socioambientais, em conjunto com a discussão da bacia hidrográfica como unidade de gestão e adoção de políticas públicas nas sedes municipais de Castanhal, Igarapé-Açu, Marapanim, São Francisco do Pará e Terra Alta que pertencem a bacia hidrográfica do rio Marapanim. O objetivo do trabalho foi avaliar o processo de gestão das sedes municipais, através do índice de sustentabilidade com indicadores de Pressão – Estado – Resposta (PER) agregado a caracterização dos usos múltiplos da água. A principal demanda das sedes é o abastecimento de água urbano, com volume estimado em 2.228,18 m³/dia, entretanto no limite do município a agriculta apresenta a maior demanda com 28.022,46 m³/ha seguida pela pecuária, com volume 899,82 m³/dia. A disponibilidade hídrica da região foi estimada pelo monitoramento pluviométrico, onde que setembro-outubro-novembro são meses com poucos dias de chuvas, ficando o maior percentual de volume de chuvas do mês concentrado em poucos dias. O índice de sustentabilidade das sedes municipais de Castanhal, Igarapé-Açu, Marapanim e Terra Alta, obtiveram o índice de sustentabilidade 0,40; 0,50; 0,44; 0,54 e 0,5 respectivamente, o que representa um valor regular. Já a cidade de São Francisco alcançou um resultado de 0,54, classificada como um bom índice. A caracterização dos usos múltiplos da água, são essenciais para entender as relações de disponibilidade e demanda de água que acontecem na bacia hidrográfica do rio Marapanim, e a aplicação do índice de sustentabilidade a partir do modelo de Pressão – Estado – Resposta, permite tanto uma avaliação integrada dos indicadores hidrológico, ambiental, político e social, como também separa, o que possibilita uma visão mais direcionadas as necessidades de cada território, ajudando assim a orientar a tomada de decisão dos gestores. |