Estudo batimétrico sonográfico do estuário Guajará, Belém-Pa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: SILVEIRA, Odete Fátima Machado da lattes
Orientador(a): FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14906
Resumo: O Estuário Guajará, envolvendo a cidade de Belém, abrange a Baía homônima e a confluência dos rios Guamá e Guajará-Açú. Distante cerca de 120 quilômetros do Oceano Atlântico, vem sendo estudada nos últimos anos, principalmente quanto a seus parâmetros hidrodinâmicos, físicos e químicos, além da distribuição qualitativa e quantitativa dos sedimentos presentes nas calhas. Neste trabalho, o reconhecimento da morfologia de fundo deste Estuário, através da análise batimétrica e sonográfica, objetivou-se integrar novos dados aos estudos já efetuados e avaliar a influência das correntes superficiais e de fundo na modelagem do leito. O emprego do “Side Scan Sonar” revelou-se de grande utilidade na identificação da morfologia de fundo e sua relação com a ação predominante das correntes de maré no Estuário Guajará. Além disso demonstrou como os sonogramas podem servir de base para a comparação das diferentes formas de resultantes das variações hidrodinâmicas locais. A região do Porto de Belém, na margem direita da Baía de Guajará, é submetida frequentemente à operações de dragagens. Essa área parcialmente protegida das correntes tidais é local de intensa e constante deposição de sedimentos, resultando num assoreamento acelerado do canal e por isso tornando as dragagens indispensáveis, sob pena de comprometer a operacionalidade daquele Porto. Essas operações dificultam sobremaneira qualquer tentativa de estabelecer alí um padrão morfológico e relacioná-lo à atuação das correntes. A circulação das águas no Estuário Guajará promovida pelas variações das correntes de marés e da descarga fluvial, resulta que as águas de montante a incidir predominantemente sobre a sua margem esquerda, desenvolve nessa área grandes profundidades e a erosão progressiva do lado oriental da Ilha das Onças. Na porção norte do Canal da Ilha das Onças, nas zonas de maior profundidade, as lineações de correntes e campo de “sand waves” são as feições sedimentares de fundo mais frequentes e importantes na interpretação das condições hidrodinâmicas do Estuário.