Importância da diversidade dos sistemas agroflorestais na sustentabilidade de agroecossistemas familiares na Comunidade Santa Luzia, município de Tomé-Açu/Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MELO JÚNIOR, José Gomes de lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0003-3014-4745
Orientador(a): KATO, Osvaldo Ryohei lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
Departamento: Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14950
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a importância que a diversidade dos sistemas agroflorestais (SAFs) tem para a sustentabilidade dos agroecossistemas na Comunidade Santa Luzia, localizada no município de Tomé-Açu, Nordeste Paraense, em que, a mais de duas décadas, são utilizados SAFs enquanto alternativa de uso da terra em áreas antes cultivadas predominantemente com pimenta-do-reino (Piper nigrum L.). A fim de buscar informações a respeito de aspectos ambientais e socioeconômicos dos SAFs e estabelecer uma relação para a sustentabilidade dos agroecossistemas de famílias agricultoras desta comunidade, utilizou-se o Marco de Avaliação de Sistema de Manejo de Recursos Naturais Incorporando Indicadores de Sustentabilidade (MESMIS). Investigou-se a realidade de 28 famílias agricultoras da comunidade, 18 famílias com SAFs em seus agroecossistemas e 10 famílias sem SAFs em seus agroecossistemas, utilizando-se enquanto ferramentas de coleta de dados, questionários de caracterização dos agroecossistemas familiares com SAFs e sem SAFs. Por meio dos resultados obtidos evidenciou-se que os agroecossistemas com SAFs consistem enquanto mais sustentáveis do que aqueles sem SAFs, ao apresentaram, em sua maioria, notas da sustentabilidade, que se distanciam do nível crítico de sustentabilidade (5,0), enquanto os agroecossistemas sem SAFs, em sua maioria, apresentaram-se abaixo e/ou na margem do nível crítico de sustentabilidade. Devendo-se isso, aos agroecossistemas com SAFs terem maior composição de sua nota da sustentabilidade na dimensão social, seguida da dimensão econômica e dimensão ambiental, em virtude da presença da Associação dos Produtores e Produtoras Rurais da Agricultura Familiar do Município de Tomé-Açu (APPRAFAMTA) que além de ser ponto de apoio para comercialização dos produtos agroflorestais, e assim gerar renda, incentiva também a manutenção dos recursos locais.