Trajetórias das práticas alimentares na comunidade Quilombola de Bairro Alto, Ilha do Marajó, Salvaterra – Pará
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
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Departamento: |
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11059 |
Resumo: | Esta pesquisa propõe uma reflexão sobre os processos que envolvem a trajetória alimentar da comunidade quilombola Bairro Alto, Salvaterra, Ilha do Marajó – PA. Parti das dimensões culturais no contexto dos saberes e fazeres, as formas de produzir, obter, preparar, acondicionar e consumir alimentos no quilombo. Orientado pela linha do tempo, exponho também os eventos marcantes, como os conflitos endógenos e exógenos, as políticas de assistência, como bolsa família e também “novos formatos” de renda e como esses processos afetam a segurança alimentar e nutricional na comunidade em questão. A partir dos croquis situacionais e inspirado pelo Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA), apresento o uso do território no passado, no presente e no futuro, e relaciono a soberania alimentar, a agroecologia e a permacultura à gestão territorial junto aos projetos futuros desejados pela comunidade estudada. A pesquisa de campo ocorreu no ano de 2016 e utilizou como métodos, a partir de um enfoque sistêmico, lista livre, entrevistas semiestruturadas, observação participante, construção coletiva de croquis situacionais e etnofotografia. A pesquisa mostrou que os quilombolas de Bairro Alto consomem 238 itens alimentares oriundos de diferentes fontes e categorias, os quais representam o domínio do conhecimento vivo da apropriação da natureza para fins alimentares, ainda que muitos desses alimentos sejam industrializados. O anseio por projetos comunitários reflete a necessidade de buscar novas fontes de renda onde a qualidade ambiental seja restaurada e os vínculos comunitários presentes no território possam ser resgatados em algumas partes e inovados em outras. Os mecanismos de gestão territorial serão de extrema importância para poder aferir as áreas necessárias e seus respectivos usos a curto, médio e longo prazo a fim de garantir a reprodução da cultura local e gerar benefícios sociais, econômicos e ambientais. |