Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Miguel Saraty de
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Orientador(a): |
XAVIER, Marília Brasil
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
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Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9151
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Resumo: |
A hanseníase é uma doença crônica infecto-contagiosa, atingindo preferencialmente pele e nervos periféricos, interrompida por surtos reacionais, classificados como Tipo I ou reação reversa e a reação tipo II ou eritema nodoso hansênico, geralmente acompanhadas de neurite. Talidomida e prednisona são amplamente utilizadas no tratamento do ENH, mas nem sempre são plenamente eficazes, sendo necessária a investigação de outras medicações imunossupressoras para controle da reação. O fenômeno de apoptose de células inflamatórias ocorre na hanseníase e no ENH, havendo, porém poucos estudos correlacionando o fenômeno com melhora ou piora clínica do estado reacional. Este estudo objetiva descrever a ocorrência de apoptose de células inflamatórias e evolução clínica do eritema nodoso hansênico antes, durante e após o uso de azatioprina para tratamento do ENH. Os resultados obtidos com 07 pacientes incluídos no estudo evidenciam que a azatioprina é droga imunossupresora eficaz no tratamento de casos de ENH de difícil manejo. Esta pode induzir a remissão do ENH, assim como favorecer a diminuição da dose de corticoesteróides. O fenômeno de apoptose pôde ser documentado utilizando a imunomarcação com caspase 3 em todos os casos. Não houve variação considerada significativa entre o número de células evidenciadas com caspase 3 antes e após o tratamento com azatioprina.Não houve correlação considerada significativa entre o número de células evidenciadas com caspase 3 antes e após o tratamento com azatioprina e a melhora clínica apresentada pelos pacientes. |