O geopatrimônio da Amazônia Oriental : Fósseis de Salinópolis, Pará, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SEPULVREDA, Barbara Alves lattes
Orientador(a): LIMA, Aline Maria Meiguins de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15824
Resumo: O geopatrimônio é uma extensão da geodiversidade que compreende os elementos de natureza geológica possuidores de valores patrimoniais, sejam eles educativos, científicos ou culturais. Para que esses bens sejam preservados, a geoconservação surge com discussões que almejam a proteção, gestão e divulgação do patrimônio geológico, em suas diversas apresentações. Nesta pesquisa, foi explorada a situação da geoconservação do patrimônio paleontológico do município de Salinópolis, estado do Pará, Brasil. O objetivo foi identificar e propor subsídios para a conservação do geopatrimônio paleontológico da cidade de Salinópolis, Pará, Brasil, considerando as conexões entre geociências e sociedade. Para isso, foi feito um levantamento de dados científicos sobre os fósseis e os sítios paleontológicos da cidade. Por conseguinte, foram feitas entrevistas com representantes da prefeitura de Salinópolis, para verificar as demandas da gestão pública. Por fim, realizou-se uma avaliação quantitativa do sitio paleontológico da Praia do Atalaia, com o objetivo de posteriormente reconhece-lo nos inventários nacionais. Foi possível observar que existe um extenso registro científico do geopatrimônio salinopolitano, sendo este estudado desde o século XIX. Porém, esse conhecimento encontra-se restrito à comunidade acadêmica, uma vez que os gestores municipais desconhecem a temática, além de não haver colaborações entre instituições de pesquisa e prefeitura. Além disso, os sítios da cidade não são mencionados nas políticas de conservação ambiental, justamente por não terem reconhecimento formal, ainda que em nossa avaliação, o sítio possua alto valor educativo e turístico. Compreendendo a importância do papel da sociedade na construção das percepções patrimoniais, faz-se necessária uma mudança de perspectiva da ciência sobre o geopatrimônio, de modo a abranger a sociedade de forma democrática, construindo relações sustentáveis entre ciência, população e meio ambiente.