Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CORREA, Marcus Dickson Oliveira
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Orientador(a): |
AMARAL FILHO, Otacílio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8845
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Resumo: |
Esta dissertação, intitulada “INSURREIÇÃO NAS RUAS: Uma Anarqueologia do Poder e Resistência nas Jornadas de Junho” tem como objetivo discutir a relação do sujeito, poder e resistência, a partir do pensamento de Michel Foucault. Abordaremos a contraconduta dos jovens nos acontecimentos das Jornadas de Junho, através da ótica analítica da anarqueologia do saber, termo inventado por ele no curso ‘do governo dos vivos’ proferido em 1980, que enfoca a inter-relação entre discurso e história, nas práticas de governo através de processos históricos pelos quais verdade e subjetividade são indexadas para a produção da obediência no exercício do poder, o qual Foucault vai instrumentalizar no conceito de governamentalidade. Discute-se, a partir de condições de possibilidades históricas abertas pela “desobediência dos sujeitos” nas ruas uma cultura de oposição e resistência de cidadanias potencialmente insurgentes. O problema que nos propomos, se configura na seguinte premissa: o que é que esse sujeito pode dizer sobre, para ou contra o poder que o assujeita? De fato, como o poder que se exerce sobre a indisciplina, a rebeldia, a insurreição produziu o discurso verdadeiro da liberdade, do prazer e da política? Nesta perspectiva os acontecimentos de junho estruturam e reestruturam as ordens do discurso numa postura de transgressão anárquica frente aos regimes de verdade. |