A urbanização e o comportamento da temperatura superficial: uma análise temporal da região Metropolitana de Belém
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10004 |
Resumo: | O referido estudo foi desenvolvido no período de 1984 a 2015 na região Metropolitana de Belém do Pará, com o objetivo de avaliar o comportamento da temperatura superficial da região metropolitana de Belém do Pará, com a finalidade de acrescentar novos subsídios ao desenvolvimento de estratégias para o planejamento urbano da região metropolitana de Belém, por meio da utilização de sistemas de informações geográficas - SIG e sensoriamento remoto como instrumentos de estudo da formação de ilhas de calor no ambiente urbano, mapeando a evolução histórica da cobertura vegetal e do uso do solo, relacionando à trajetória de crescimento urbano com as consequentes mudanças na paisagem e o processo de uso do solo. Tal objetivo foi realizado através da utilização de geotecnologias, especificamente no procedimento metodológico de classificação supervisionada de imagens de satélite Landsat 5 e 8 para elaborar o mapeamento de uso e cobertura da terra, além desta aplicou-se também o índice de vegetação normalizada – NDVI para obter através do mapeamento a evolução da cobertura vegetal ao longo do período de estudo visando entender o processo de desflorestamento e suas implicâncias na formação de ilhas de calor e no aumento da temperatura superficial, para compreender tal variável, utilizou-se o procedimento de extração do gradiente de temperatura em °C. Todos esses procedimentos foram desenvolvidos em programas específicos, aplicados a análise a partir de sensores remotos. Os resultados foram obtidos com sucesso, verificando o comportamento da vegetação ao longo de mais de trinta anos, identificando as áreas criticas de desflorestamento e relacionando as áreas de solo exposto e o aumento da urbanização e o crescimento urbano com a formação de ilhas de calor, além disso, constatou-se que a vegetação regrediu significativamente, e a área de solo exposto mais do que triplicou saindo de 8% em 1984 para 32% em 2015 e que em tais áreas a temperatura apresenta-se entre 31 a 51,1°C. |