Propostas de autoavaliação e autorregulação em livros didáticos de Espanhol como língua estrangeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: VELÁSTEGUI, Débora Aline Camargo lattes
Orientador(a): CUNHA, Myriam Crestian Chaves da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10506
Resumo: Este trabalho teve por objeto de análise as atividades de autoavaliação presentes em livros didáticos de Espanhol como Língua Estrangeira e visou analisar se processos formativos são possibilitados nesses materiais, de modo a contribuir para a autonomia dos aprendentes. Percebemos que, embora um número cada vez maior de materiais incorpore atividades consideradas como de autoavaliação, poucas pesquisas são empreendidas sobre o tema e sobre o processo correlato: a autorregulação. No ensino de idiomas, a avaliação da aprendizagem tem deixado de ter um caráter apenas somativo e classificatório, passando a integrar a construção do conhecimento pelos aprendentes, numa perspectiva dita formativa. Apoiamo-nos na concepção de avaliação formativa francófona, para compor a fundamentação teórica de nosso trabalho e nos baseamos, principalmente, nos estudos de Bonniol; Vial (2001), Fernandes (2004, 2005, 2006, 2008,), Perrenoud (2008), Barreiro (2009), Mottier-Lopez (2010), Hadji (2011). Formamos um corpus de materiais didáticos de Espanhol como Língua estrangeira (livro didático, CD, caderno de exercícios etc.) e para a sua análise elaboramos cinco categorias (localização das atividades no conjunto didático; tipos de atividades propostas; objetos avaliados; orientações dos autores para o uso das propostas das atividades de autoavaliação e; modo de expressão da autoavaliação e de seus resultados) com base nas concepções da avaliação formativa, com o objetivo de: identificar quais atividades de natureza formativa estão presentes nos materiais selecionados; analisar suas características e sua inserção no livro em relação aos objetivos pretendidos e às atividades didáticas propostas; verificar quais orientações aparecem no guia didático, para o desenvolvimento dessas atividades pelos professores, e como essas orientações se relacionam com as opções metodológicas do livro didático. Os dados analisados mostram que, de um modo geral, as atividades de (auto)avaliação ainda se apresentam como uma simples recapitulação da gramática ou dos aspectos linguísticos da língua estrangeira estudada, destoando assim das concepções formativas, de modo que, não servem para autorregular as aprendizagens, nem, tampouco, ajudam os professores a apoiar seu ensino nas estratégias metacognitivas que seu alunos poderiam desenvolver para ajudá-los realmente a aprender.