Eventos hidrológicos extremos na calha do Médio e Baixo Amazonas
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11018 |
Resumo: | Os eventos extremos hidrológicos possuem uma ligação direta com os efeitos da precipitação sobre a bacia de um determinado rio. E em cima do contexto “Bacia Amazônia” as ações geradas pela ação inevitável de fenômenos naturais dentre as quais destacam-se as forçantes oceânicas como o El Niño, La Niña e Dipolo do Atlântico que atuam no sentido de modificar o padrão de circulação atmosférica e consequentemente o padrão de chuvas sobre um região hidrográfica, acarretam não somente em diferentes desníveis da altura do rio, sobretudo, os impactos sociais refletidos sobre as comunidades residente as margens e entornos dos rios são a grande preocupação que circundam o cenário global. Na Amazônia há notícias de dois tipos de desastres naturais; a secas e cheias das cidades. Dessa maneira essa pesquisa discute estatisticamente (através da técnica dos quantis) os valores de cotas fluviométricas que ultrapassam a normalidade (tendência central) na calha do médio e baixo Amazonas em 31 anos de dados (1982 a 2012). A pesquisa também avalia os impactos sociais associados as ocorrências de secas e cheias e como indicador para análise de tais impactos, adotou-se os registros do número de famílias desabrigadas. Para atingir os objetivos, foi realizada uma pesquisa documental na: Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado do Ceará (CEDEC), os dados de cotas fluviométricas foram encontrados no banco de dados da Agencia Nacional de Aguas – ANA, os dados de ocorrências de El Niños/La Niña e Dipolo do Atlântico obtidos na National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), Climate Prediction Center (CPC). Os resultados mostram que o regime hidrológico envolvente ao longo da calha do médio e baixo Amazonas atinge picos máximos nas estações de Manaus, Óbidos, Parintins, Oriximiná e Santarém nos meses de Maio e Junho. Enquanto que para as localidades de Borba e Porto de Moz esse regime é antecipado e fica entre Abril e Maio. Os resultados também mostram que para o período de 31 anos de estudo, o número de ocorrências das cheias foi em maior quantidade do que as secas. A número de pessoas atingidas por eventos de secas e cheias mostram que os eventos extremos hidrológico são recorrentes na região do médio e baixo Amazonas, e representam um indicador da realidade das condições estruturais que cada localidade apresenta. |