Riqueza e distribuição das espécies da guilda de drosofilídeos frugívoros (Diptera), em resposta às variações ambientais pela estratificação da floresta e topografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Sâmia Luzia Sena da lattes
Orientador(a): MARTINS, Marlúcia Bonifácio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Museu Paraense Emílio Goeldi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11698
Resumo: Entre os fatores que podem influenciar a distribuição das espécies estão, o clima, a topografia e os estratos da vegetação. Os dípteros que compõem a família Drosophilidae são insetos estreitamente adaptados às condições físicas de seu ambiente, e as respostas às condições ambientais são refletidas na estrutura da comunidade, tamanho das populações e composição local das espécies. Foi testado o efeito da variação dos elementos climáticos e topografia em microescala sobre a riqueza, composição e distribuição de abundância de Drosophilidae frugívoros em uma área de floresta ombrófila densa de terra firme. As coletas foram realizadas em abril/2016, setembro/2016 e setembro-outubro/2017 na grade do Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia (PPBio) na Floresta Nacional do Amapá (0°40‟N, 51°10‟W; 2°50N, 52°30‟W). A captura dos insetos foi realizada com a utilização de armadilhas com isca de banana fermentada em porções de 100g. Foram contabilizados 2.028 insetos pertencentes à família Drosophilidae, com 674 machos distribuídos em 19 espécies. As espécies se distribuíram de forma seletiva entre os estratos verticais da vegetação e perfis topográficos, com maior riqueza encontrada no sub-bosque e nos níveis topográficos mais baixos da floresta. A heterogeneidade ambiental foi demonstrada pelas variações de abertura de dossel, temperatura e umidade relativa do ar. Independentemente da expedição, com exceção de D. Sturtevanti, as espécies demonstraram constância na ocupação dos estratos. As diferentes condições mesoclimáticas e microclimáticas existentes entre os estratos da floresta e perfis topográficos foram determinantes para a estruturação espacial da comunidade de drosofilídeos. No entanto, as diferenças observadas entre as expedições indicam que outros fatores também podem interferir no comportamento destes organismos causando variações na comunidade.