“SOMOS VETERANAS!” As experiências do tempo vivido a partir das narrativas e das memórias de mulheres travestis e transexuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: DEUS, Amadeu Lima de lattes
Orientador(a): SILVEIRA, Flávio Leonel Abreu da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16024
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo mostrar a autopercepção das experiências do envelhecimento em corpos de mulheres travestis e transexuais, a fim de trazer à tona narrativas que expressam as vivências ao longo do tempo vivido, e que esbarram nos projetos pessoais das interlocutoras da pesquisa. Sendo assim, as narrativas memoriais contam parte das histórias dessas mulheres, que configuram parte da paisagem citadina de Belém, mesmo não limitando suas experiências apenas a esta localidade. Busco discutir questões relacionadas aos padrões de gênero e transfeminilidades, apontando, assim, as diferenças existentes entre as constituições identitárias de um devir trans na cidade. Logo, as narrativas são os caminhos para o melhor entendimento das particularidades existentes nessa trama que envolve as várias instituições sociais: família, Estado, escola, entre outras. O norte desse texto etnográfico, para além das trajetórias, também envolve as variadas noções sobre o corpo trans envelhescente, logo, as particularidades aparecem nas vivências singulares de cada uma das cinco interlocutoras que fizeram parte dessa pesquisa. As ―barrocas‖ dos dias atuais foram as ―bonequinhas‖ de outrora e afirmam: ‗―velhas não‖, somos ―veteranas‖‘.