Marcadores de quadrilhas juninas em Belém do Pará: uma rasgação de afetos, trajetos e espetacularidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ESTEVAM, Romulo Sousa lattes
Orientador(a): SANTA BRÍGIDA JÚNIOR, Miguel de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: Instituto de Ciências da Arte
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12321
Resumo: A pesquisa Marcadores de Quadrilhas Juninas em Belém do Pará: uma rasgação de afetos, trajetos e espetacularidades objetiva a investigação de três marcadores de quadrilhas juninas: Edson Neves da quadrilha Rosa Vermelha; Anderson do Rosário da quadrilha Reino de São João e Rai da quadrilha Roceiros da Barão. Para tanto me lanço como artista-pesquisador-participante pautado metodologicamente no campo da Etnocenologia, que se debruça em estudar as Práticas e Comportamentos Humanos Espetaculares Organizados – PCHEO (BIÃO, 2007). Na busca dessa compreensão fazemos um mergulho na cultura popular junina e convidamos autores para dançarem essa quadrilha com a gente, como Clifford Geertz (1989) e Canclini (1982) na grande roda de questões como identidade e cultura; nos processos criativos Sonia Rangel (2009), nas coreografias modernas Eleonora Leal (2011); no balancê etnocenológico as matrizes estéticas e culturais de Armindo Bião (2007), as comunidades emocionais de Maffesoli (1998) e a Espetacularidade de Dumas (2010). Como procedimento metodológico imergimos nesse universo junino acompanhando enamorados os processos criativos das práticas espetaculares dos marcadores eleitos, vivenciando os ensaios, concursos e momentos de descontrações e afetos. Este estudo busca contribuir com a produção de conhecimento oriundo da cultura da quadra junina de Belém do Pará indissociando o saber popular e o conhecimento científico como premissa etnocenológica.