Esteróis como marcadores geoquímicos da origem da matéria orgânica em sedimentos do rio aurá(região metropolitana de Belém-PA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: AGUDELO MORALES, Jorge Hernando
Orientador(a): CORRÊA, José Augusto Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14585
Resumo: O rio Aurá, localizado no nordeste da Amazônia brasileira, vem recebendo há muitos anos aportes de matéria orgânica (MO) antropogênica relacionada à efluentes domésticos de comunidades ribeirinhas e do Aterro Sanitário do Aurá. Neste trabalho, determinamos a ocorrência, as fontes e a distribuição de sete esteróis em sedimentos superficiais do rio Aurá para avaliar a contaminação orgânica neste corpo hídrico. A cromatografia gasosa-acoplada a espectrometria de massas (GC/MS) foi empregada para determinar os esteróis: coprostanol, colestanol, colesterol, estigmasterol, β-sitosterol e estigmastanol.. Os analitos de interesse identificados e as razões diagnósticas indicaram que os sedimentos do rio estudado apresentam compostos orgânicos provenientes de fontes tanto antropogênicas (esgotos domésticos e MO do aterro sanitário) quanto biogênicas autóctones (plantas superiores terrestres). A Análise de Componentes Principais (PCA) corrobora com esse resultado e possibilitou o agrupamento dos pontos de amostragem segundo essas fontes. A estação 1 (ponto mais próximo do aterro Aurá) apresentou o maior nível de contaminação observado e o coprostanol foi detectado em maior concentração 219,8 ng g-1 nesse local, o que indica contaminação fecal humana moderada. Este trabalho demonstrou que a poluição por esgoto doméstico e insumos de MO do aterro do Aurá podem ser ameaças potenciais ao ecossistema e à saúde humana da região estudada.