Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
RODRIGUES, Tayná Cristiny Nunes Flexa
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Orientador(a): |
SZLAFSZTEIN, Cláudio Fabian
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15383
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Resumo: |
A região amazônica, onde está localizada a capital do estado do Pará, Belém, apresenta uma grande disponibilidade de recursos hídricos e constantes chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Todavia, há ocorrências frequentes de interrupção no abastecimento de água. Parte de sua população não tem acesso à água em suas residências ou o fornecimento é irregular, apesar de Belém não apresentar secas meteorológicas ou hidrológicas. Com as interrupções no fornecimento de água a população necessita buscar medidas adaptativas autônomas, sem auxílio do governo ou instituições privadas, para adquiri-la, pois o elemento supracitado é essencial no cotidiano. A pesquisa tem o objetivo de identificar as medidas adaptativas autônomas adotadas pela população de Belém para diminuir os transtornos vinculados a falta de água, denominada insegurança hídrica. Analisou-se, portanto, em jornais online e televisivos - no período de 2014 a 2020 - a frequência em que os bairros eram notificados, as causas da interrupção, as consequências, bem como as decisões tomadas pelos moradores para obtenção de água. A partir dos dados jornalísticos foi identificado o índice de insegurança hídrica dos bairros de Belém, dividindo-os em três categorias: alto, médio e baixo. Os resultados obtidos correspondem tanto a produção do mapa de índice de insegurança hídrica por bairro, quanto as informações sobre o tempo, causas e consequências oriundas da interrupção no abastecimento de água, além de identificar as medidas adaptativas autônomas utilizadas pela população, tais como: a compra de água mineral, a captação da água da chuva e o uso da água de poço, consideradas geralmente como medidas reativas, visto que ocorrem ou no momento ou posterior a falta de água. Destaca-se assim, a necessidade de melhorias na infraestrutura do sistema de abastecimento de água, para obtenção regular e de qualidade em seu fornecimento, pois a água é direito de todos e essencial para o bem estar da população. |