Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Paulo Henrique Santos dos
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0000-0002-9304-5691 |
Orientador(a): |
CARDOSO, Denise Machado
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16684
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Resumo: |
Este trabalho aborda a agarrada, uma luta corporal presente dentro dos Jogos de Identidade Quilombola no arquipélago do Marajó, com foco nas comunidades de Salvaterra, Pará. O trabalho explora como essa prática, além da perspectiva lúdica e de competição, atua como um espaço de reafirmação identitária, resistência simbólica e política. A agarrada, presentemente ligada no cotidiano quilombola, é analisada sob diferentes óticas, desde seu valor simbólico até as tensões e disputas narrativas sobre ela. A pesquisa investiga também os conflitos fundiários e territoriais enfrentados pelas comunidades quilombolas, relacionando-os com a prática da Agarrada, que se torna um reflexo das lutas políticas e sociais em curso. A metodologia utilizada inclui entrevistas com lideranças quilombolas, observações participantes durante os jogos e análise documental, refletindo sobre a importância da agarrada não sobre o olhar desportivo, mas como um símbolo de resistência e mobilização comunitária. O estudo conclui que a luta quilombola transcende o campo da competição física, representando uma forma de resistência contra a exclusão e o apagamento da ancestralidade das comunidades quilombolas de Salvaterra. |