O museu conectado: as estratégias de comunicação da ciência do Museu Paraense Emílio Goeldi nas mídias sociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BARROS, Thiane de Nazaré Neves lattes
Orientador(a): SEIXAS, Netília Silva dos Anjos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7318
Resumo: O presente trabalho objetivou compreender as estratégias de Comunicação da Ciência articuladas pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) em seus perfis nas mídias sociais Twitter, Facebook e YouTube. Para isso, foi feito um breve percurso sobre a história do Museu no contexto da institucionalização da ciência na Amazônia, seu movimento tecido em redes até que se construísse em um sujeito amazônico, e sua presença nas ambiências online e offline. Com apoio nos estudos culturais latino-americanos, a pesquisa inicia na teoria da dupla ruptura epistemológica proposta por Santos (1989) e das interações como constituintes do processo comunicativo que propõe a criação de “algo novo”, conforme apresentado por Braga (2012). O suporte metodológico visou dialogar com os aspectos quantitativos e qualitativos, por meio da análise de conteúdo e da etnografia virtual. Durante a coleta de dados, foi feita uma imersão nos perfis do Museu nas mídias sociais para compreender suas articulações ao abordar Ciência, Tecnologia e Inovação, além de sua trajetória em cada um dos espaços analisados, durante três períodos distintos (diferentes para cada mídia social). Os resultados mostram que falar ou escrever sobre ciência é da essência do MPEG, seja em texto ou em vídeo; a Amazônia é frequentemente apresentada como o local de fala do Museu; o volume de interações é maior nas estratégias que envolvem imagem e vídeo; nos posts e tweets o MPEG articula muito bem a utilização de mais de uma estratégia simultaneamente; quanto mais o Museu se apropria da complexidade de cada mídia social, mais os seguidores interagem nas publicações. Como conclusão ficou nítida que nessa ambiência os processos de comunicação também são muitas vezes ininterruptos e que alguns movimentos iniciados pelo MPEG nas mídias sociais interferem direta ou indiretamente em seus processos da ambiência offline.