Resgate e ressignificação da pesquisa no museu paraense emílio goeldi: presença e permanência de cientistas estrangeiros (1894-1914) na produção científica de autores atuais (1991-2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Benchimol, Alegria Celia lattes
Orientador(a): Pinheiro, Lena Vania Ribeiro lattes
Banca de defesa: Lima, Diana Farjalla Correia lattes, Miranda, Elis de Araújo lattes, Gómez, Maria Nélida González de lattes, Souza, Rosali Fernandez de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Museu Paraense Emilio Goeldi
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Departamento 1
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1225
Resumo: Trata-se de uma pesquisa de caráter quali-quantitativo, cujo objetivo geral foi investigar se na produção científica dos pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, publicada no “Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi” (versão Ciências Humanas), entre 1991 e 2010, houve contribuições, de pesquisadores estrangeiros que publicaram no mesmo periódico, de 1894 a 1914. O método adotado foi o bibliométrico, com a utilização de três técnicas de coleta de dados: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e entrevistas. A principal fonte consultada foi o próprio periódico científico da Instituição. A análise de citação foi a ferramenta metodológica utilizada para análise dos dados coletados. Os resultados refletem, nos artigos publicados na fonte investigada, a presença e a permanência de cientistas estrangeiros “resgatados” e “salvos do esquecimento” por meio de citações “ressignificadas” pelos pesquisadores atuais. Considera-se que por meio da análise quali-quantitativa de citações, foi possível verificar a presença de cientistas estrangeiros, mais de 100 após a geração de seus conhecimentos, na produção de pesquisadores recentes do Museu Paraense Emílio Goeldi. Verificou-se, também, que a permanência de um periódico nascido no século XIX (1894), até hoje, comprova a produção científica de uma região, cuja relevância para o desenvolvimento do Brasil é indiscutível.