Pensar a comunicação, repensar a moda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: VASCONCELOS NETO, Dilermando Gadelha de lattes
Orientador(a): LIMA, Regina Lúcia Alves de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8642
Resumo: Este trabalho busca investigar a interface entre moda e comunicação. Parte da conceituação de interface proposta por Braga (2004), que a considera como uma cooperação entre disciplinas ou campos de saber que vai além da subordinação dos postulados de uma disciplina a outras, ou da criação de uma disciplina nova a partir de diversos enunciados de disciplinas mais consolidadas. Pressupõe, mesmo, que as disciplinas utilizem seus aportes no sentido de endereçar problemas de pesquisa diferenciados. Para investigar as interfaces entre os dois campos de saber, utilizamos o aporte metodológico da arqueologia postulada por Foucault (2013a) e também o “modelo teórico de apreensão” dos processos comunicacionais proposto por França (2001). Nesse sentido, realizamos uma breve arqueologia dos domínios discursivos da moda e da comunicação, buscando perceber como são formados os objetos, conceitos, temas e teorias; além de buscar perceber, especificamente no campo da comunicação, como se constitui o olhar lançado aos processos comunicacionais nos vários estratos históricos de desenvolvimento do campo. Por fim, considerando a recorrência de uma preocupação com as relações/interações estabelecidas entre os sujeitos ou grupos nos estudos em moda, utilizamos os postulados do modelo relacional/praxiológico da comunicação (QUÉRÉ, 1991; FRANÇA, 2003) a fim de desenvolver a interface entre a moda e a comunicação. Utilizamos dois enunciados que emergem no cenário paraense, cujas análises embasam a nossa investigação.