Previsão hidrológica de cheia sazonal do rio Xingu em Altamira-PA
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11035 |
Resumo: | Os modelos hidrológicos são ferramentas de representação do comportamento da bacia hidrográfica e servem para prever condições futuras e/ou simular situações hipotéticas no intuito de avaliar impactos de alterações. Os impactos socioeconômicos dessas alterações (cheias, por exemplo) e desastres naturais normalmente afetam as parcelas menos favorecidas da população. No presente trabalho foram investigados os aspectos climatológicos do regime hidrológico do rio Xingu, incluindo a elaboração de um modelo estatístico de previsão das cheias sazonais no município de Altamira-PA. Além disso, investiga-se o grau de vulnerabilidade social associada às condições de cheias no município de Altamira. Os resultados mostraram que o pico das cheias ocorre entre os meses de março a maio (MAM) e a variabilidade fluviométrica é dependente da ocorrência de precipitação do rio Xingu (entre os estados do Pará e Mato Grosso), bem como dos padrões de TSM no Pacífico e Atlântico que influenciam nas bandas de nuvens convectivas da ZCAS e ZCIT. O modelo estatístico de previsão hidrológica do rio Xingu em Altamira-PA, desenvolvido através da regressão linear múltipla para prever a cota da cheia sazonal (MAM) do município levando em consideração as variáveis preditoras (explicativas) TSM e precipitação do rio Xingu, obteve bom resultado, pois acompanhou bem a cota observada e, além disso, apresentou correlação significativa entre as varáveis, valor considerado adequado e bom para o coeficiente de Nash Sutcliffe e baixo erro. Através do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) classificou-se a vulnerabilidade de Altamira no Censo de 2000 como moderadamente vulnerável e no Censo de 2010 como baixa vulnerabilidade, o que pode não corresponder à atual situação do município depois da construção da Hidrelétrica de Belo Monte. |