Aplicação de modelos hidrológicos determinístico e estocástico mensais na bacia hidrográfica do Xingu - Pará.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: LUCAS, Edmundo Wallace Monteiro.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27289
Resumo: A modelagem hidrológica e uma importante ferramenta no planejamento e gerenciamento de programas de recursos hídricos de bacias hidrográficas. Em geral a previsão hidrológica pode ser feita por meio de dois tipos de modelos: modelos determinísticos e modelos estocásticos. Neste trabalho. foi aplicado um modelo hidrológico determinístico mensal de dois parâmetros desenvolvido por Xinog e Guo (1999) e um modelo estocástico, denominado ARIMA “A um Regressive Integrated Moving Average ”, cuja metodologia foi desenvolvida por Box e Jenkins (1976). para simular a vazão mensal da bacia hidrográfica do Xingu no estado do Pará, que ocupa uma área de aproximadamente 314.427 km correspondente a 25, 1 % da área do estado. O objetivo principal deste trabalho foi simular a vazão mensal através dos modelos e comparar os seus resultados: e especificamente analisar se há influencia do fenômeno ENSO — El Nino/Oscilação Sul, na vazão observada da bacia através da resposta hidrológica anual analisada para cada estação localizada na bacia. O modelo hidrológico determinístico aplicado possui uma estrutura simples e apresentou bons resultados, porém mostrou-se muito sensível a eventos extremos de precipitação. O modelo estocástica ARIMA, conseguiu capturar a dinâmica das séries temporais. apresentando resultados muito satisfatórios na simulação da vazão mensal nas estações da bacia. Ambos os modelos devem ser aplicados com cautela no período chuvoso, onde ocorrem os eventos extremos de precipitação e consequentemente vazões de pico. Foi também verificado que em anos de La Nina (EI Nino) a resposta hidrológica anual das estações da bacia apresentou com maior frequência valores menores (maiores) que a média climatológica observada.