Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
REZEGUE, Danilo Magalhães
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Orientador(a): |
ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
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Departamento: |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16266
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Resumo: |
No campo da Saúde Coletiva, o debate em torno das inter-relações entre território e saúde tem como um de seus vasos comunicantes a Estratégia Saúde Família, uma política pública pautada pelos princípios da Atenção Primária à Saúde, cuja organização do processo de trabalho segue uma lógica territorial e multiprofissional com a perspectiva de aproximar os serviços dos indivíduos, famílias, comunidades e grupos sociais. Seguindo as diretrizes teóricas da produção social do espaço e da epidemiologia crítica, esta pesquisa adota o território como categoria de análise privilegiada para a compreensão dos fatores relacionados à determinação social do processo saúde-doença, adotando como locus o bairro da Terra Firme em Belém – PA, bairro pioneiro durante o processo de implantação da Estratégia Saúde da Família no município. Adotando como perspectiva metodológica as pistas da cartografia de orientação pós-estruturalista, após um período de imersão no território, o processo de pesquisa compreendeu o registro de 12 entrevistas abertas e semiestruturadas com agentes sociais que vivenciam ou vivenciaram o contexto histórico do bairro a partir de diferentes pontos de vista, como moradores, médico, ex-gestor, liderança afro-religiosa e lideranças populares. Observou-se que a compreensão do processo saúde-doença a partir da abordagem do território exige esforços teórico e metodológico que nos permitam compreender as dinâmicas envolvendo território e saúde para além de uma perspectiva estritamente funcionalista, de cunho administrativo-burocrático e superficialmente operacional. Trata-se de compreender o território a partir de seus aspectos relacionais, de suas simbologias e usos, além de compreendê-lo como dimensão de práticas e saberes que podem re-significar as políticas de saúde e a dinâmica de organização dos serviços a partir de uma perspectiva local. |