Nietzsche e o “grande estilo” em crepúsculo dos ídolos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: COSTA, Ramon Corrêa da lattes
Orientador(a): BURNETT JUNIOR, Henry Martin lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8670
Resumo: A noção de “grande estilo”, desenvolvida ao longo da vida produtiva de Nietzsche, será um elemento fundamental para os projetos de maturidade do filósofo, sobretudo, a transvaloração de todos os valores, objetivo maior da obra Crepúsculo dos Ídolos. Em uma situação de decadência da cultura moderna, diagnosticada pelo filósofo, ele convida a um “esforço de guerra”, uma luta a ser travada ante o que está posto: os valores da décadence. Nietzsche, assim, na maturidade, assume essa “missão” acenando para a possibilidade de uma saída do estado decadente e, nesta direção, aponta para determinados “tipos” de constituição “saudável”, “homens de força”, “robustos”, até mesmo “épocas, ambientes e culturas fortes”, todos formando indicativos importantes para a fundamentação da noção de “grande estilo”. Esta noção, referida pelo filósofo alemão em vários momentos e por diferentes obras, demanda um mapeamento das especificações essenciais em que ela é enunciada, possibilitando, assim, acompanhar sua dinâmica em meio a rupturas, decepções, perda dos projetos filosóficos e estéticos, que marcam a vida de Nietzsche. Assim procedendo, acreditamos ter a possibilidade de uma compreensão abrangente, descobrindo o “lugar”, o “peso” e a importância dessa noção no conjunto da filosofia nietzschiana.